sexta-feira, 3 de junho de 2011

Trem-bala alemão ICE completa 20 anos como atração turística à parte

Leiam a matéria abaixo publica no site da Deutsche Welle Brasil.

Após o texto, meu comentário.

Todos os dias, 210 mil passageiros viajam a bordo do trem de alta velocidade na Alemanha. Para turistas, viajar a 300 km/h sem limite de bagagem virou um grande atrativo.
Entre os viajantes brasileiros, um passeio de trem entre cidades alemãs é quase sempre um ponto obrigatório do roteiro de viagem. Embora nem toda a fama internacional corresponda ao atual panorama – pontualidade, por exemplo –, os trens de alta velocidade alemães, chamados de ICE, também fazem parte dos atrativos turísticos da Alemanha.
Há vinte anos o primeiro trem-bala fazia um percurso sobre trilhos alemães. Era 2 de junho de 1991 quando, às 5h53, o ICE 593 partiu da estação de Hamburgo-Altona rumo a Munique – uma viagem que cruzou o território de norte a sul.
"Naquele dia foi servido espumante, os correios lançaram um selo especial por ocasião do evento e também havia um cartão telefônico comemorativo", lembra o maquinista Harry Pfaffe, que conduziu o trem inaugural. 

Um pouco de história

A Alemanha comemorou o início da circulação do trem-bala como um grande evento. O presidente de então, Richard von Weizsäcker, entregou ao maquinista a chave simbólica do ICE. "Eu não estava nervoso. Já trabalhava há 40 anos no setor", relembra Pfaffe, hoje com 81 anos.
A viagem inaugural correu sem problemas, com paradas em Hannover, Göttingen, Kassel, Fulda, Frankfurt, Mannheim, Stuttgart, Ulm e Augsburg – o trem chegou pontualmente em Munique, às 13h20.
No ano seguinte, os passageiros já podiam viajar de ICE para a Suíça. A oferta dentro da Alemanha foi aumentando aos poucos, e a velocidade também. Em 2000 foram implantados novos trens, que alcançavam 300 quilômetros por hora. No mesmo ano, já era possível viajar de Frankfurt para Amsterdã, na Holanda, em apenas duas horas.

Evolução Atualmente, 210 mil passageiros viajam diariamente a bordo dos vagões do trem-bala. Em 20 anos foram construídos 1.200 quilômetros de trilhos para o ICE. Turistas e alemães têm a opção de sair do país e chegar, em poucas horas, à França, Bélgica, Holanda, Dinamarca e Áustria. Em breve, Londres será incluída na lista de destinos.
Os trens de alta velocidade têm ainda um outro atrativo sedutor para turistas que incluem a Alemanha no roteiro de uma viagem pela Europa: o ICE não impõe limite de bagagens. Para os mais aventureiros, no entanto, um compartimento especial para bicicletas ainda faz falta.
Apesar da história de sucesso do trem-bala na Alemanha, há também um registro trágico ao longo desses 20 anos. Em 1998, um descarrilamento provocou a morte de 101 pessoas.

NP/dpa
Revisão: Alexandre Schossler

© Deutsche Welle

Esses trens sao legais, "voam" e sao silenciosos, e quase sempre pontuais.
Como eu só andei de segunda classe até hoje, posso dizer que poderiam ser mais confortáveis para a "chinelagem", reclinam pouco e alguns nao têm apoios para os pés. Os assentos sao duros.

Já fiz cinco viagens nesse trem, duas idas e voltas de Berlim e mais uma ida até Mannheim.
Os trens saíram pontualmente de Freiburg e chegaram aos destinos nos horários marcados, tranquilo.

As duas voltas de Berlim tive problemas. Os tres nao sao "diretos", digo, sem paradas. Eles param em várias cidades, mas isso nao quer dizer que temos, obrigatoriamente, trocar de trem, fazer transbordo. Nas duas vezes que usamos o trem para voltar da capital alema, estava prevista uma parada para troca de trem. Tivemos que trocar de trem três vezes nas duas viagens, porém, o atraso máximo na chegada a Freiburg foi de 15 minutos.

Sempre viajamos com passagens promocionais, compradas antecipadas, segunda classe, sem assento marcado, ou seja, nao há garantia que haja lugares para sentar. Ainda, é possível fazer reservas de assentos no momento da compra das passagens, mas claro, tem que pagar uns Euros a mais.
Para as viagens a Berlim, só foi possível comprar as passagens após fazermos as reservas de lugares para a volta, era obrigatório. Nas duas vezes perdemos o trem de conexao, uma vez em Karlsruhe e na outra em Mannheim, no final de semana passado, por problema de atraso da Deutsche Bahn (o ar condicionado do trem nao funcionava e o equipamento teve que ser reparado) e, claro, perdemos as nossas reservas de assentos para os trens seguintes. As duas vezes nao reclamamos, apesar de nao termos tido problemas para sentar, pois havia bancos vagos suficientes para todos os passageiros, mas irrita, e muito.
Quando o trem atrasa, durante a viagem os tripulantes avisam no microfone as novas conexoes para cada destino, para quais plataformas deveremos nos dirigir, a hora de partida de cada trem, pois o plano inicial previsto foi para o espaco devido ao atraso inicial.
Ainda, o transporte ferroviário na Alemanha é um monopólio. O preco é caro, muito, para as viagens de longa distância. Porém, durante a viagem notamos que há a atencao da empresa e dar todas as informacoes aos passageiros, sempre seguido de um pedido de desculpas.

Um "salve" para a mamae, que me mandou a reportagem.

Até mais!
Marcos.

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