segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Direitos Humanos

Hallo!

No início de novembro, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan esteve reunido em Berlim com a chanceler-federal alemã, Angela Merkel, durante uma cerimônia festiva pelo aniversário de 50 anos do Acordo de Recrutamento de mão de obra turca, entre Alemanha e Turquia.

O Acordo de Recrutamento é um tratado assinado em 1961 que estimulou a migracao de trabalhadores turcos para a Alemanha. Hoje em dia mais de 2,5 milhões pessoas de origem turca vivem no país, sendo que mais da metade possui nacionalidade alemã.

Entre alguns assuntos debatidos no encontro, sobre saiu-se a cobrança por parte de Erdogan, de apoio à Turquia para a entrada na União Europeia. O país é candidato a Estado-Membro do bloco desde 1999 e as tratativas começaram em 2005. Há ainda algumas questões que a serem resolvidas como o reconhecimento do Chipre pela Turquia, que por isso ainda não ratificou o Protocolo de Ancara, que expandirá os acordos da união aduaneira entre Turquia e UE.

Ainda que não faca parte do bloco, a Turquia mantém vários acordos com a União Europeia desde 1995 por meio da união aduaneira.

Mesmo sendo consideradas boas entre os dois países, as relacoes turco-alemã ainda sofrem dificuldades especialmente no campo social. Uma barreira grande, ainda existente, é a integracao dos antigos migrantes e das geracoes já nascidas na Alemanha. Erdogan criticou que o "setor político alemão não reconhece o suficiente a interdependência entre os três milhões de turcos na Alemanha".

De acordo com Merkel, o fato de 20% da populacao da Alemanha ter origem estrangeira,  faz com que a integracao social seja fundamental para o futuro do país.

Ainda na cerimônia, a chanceler alemã apontou que o aprendizado da língua alemã é de extrema importância para aumentar a integracao. "Aprender e dominar a língua alemã é obrigatório para a integração dar certo".

Em resposta, o primeiro-ministro turco me sai com essa. "Aprender alemão é contra os direitos humanos".

Minha mãe concorda com Erdogan.

Tchüss!

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