domingo, 21 de outubro de 2012

Viagem às Maldivas - Pate I

Oi!

Estou sentando desde ontem na frente do computador e ainda nao estou bem certo de como comecar a escrever esse post. Acho que por eu ter visto tantas coisas diferentes e bonitas eu me sinto na obrigacao de contar e dividir com vocês tudo, mas nao encontro adjetivos suficientes para descrever a beleza das Maldivas. Acho que isso depende também da percepcao de cada um, do que uma pessoa entende e toma para si algo como "espetacular", "maravilhoso", "divino", "paraíso", etc... vamos combinar que as Maldivas é uma combinacao desses adjetivos todos e mais um pouco. :)

Saímos de Freiburg às 10 horas da manha carregando duas malas de tamanho médio, apenas com roupas de verao, e uma mochila. Depois de duas horas de trem até Frankfurt e mais umas duas horas de espera no aeroporto, embarcamos no voo UL 554 da SriLankan Airlines com destino a Colombo, capital do Sri Lanka. Nao preciso comentar o desconforto que é viajar quase 10 horas em classe econômica. A simpatia dos comissários de bordo nao amenizaram nenhum pouco o meu sofrimento, nem o da Bettina, que tinha que sentar de lado para ter espaco para suas pernas. Nao dormimos nada. Tentamos nos distrar assitindo TV, ela vendo filmes e eu os "500 gols mais bonitos do mundo". Até para o mais fanático por futebol, nao é possível assistir mais do que duas vezes esse programa... desisti. Coloquei na opcao "games" e fiquei jogando carta. Até quando eu ganhava o jogo tomava "meu" dinheiro e eu sempre perdia. Me irritei muito.

Depois de sobrevoarmos a Áustria, Hungria, Romênia, o Mar Negro, Turquia, Iran, Paquistao e a Índia, chegamos a Colombo, às 04:15 da manha. Já tínhamos despachados as malas direto para Male, capital das Maldivas, entao tínhamos um pouco de tempo para olharmos as lojas, tomarmos um café, irmos ao banheiro... foi o que eu fiz, fui ao banheiro, primeiro. Xixizinho só... entrei no banheiro e quase gritei para a Bettina me trazer os pés de pato. Estava tudo alagado. Usei o mictório da parede e saí rapidinho para nao enxarcar meus pés. Encontrei com a Bettina na cafeteria e comentei com ela sobre o alagamento. Ela falou que o toilete feminino também estava alagado. "Bom, vai ver que eles estao com algum problema nos canos", pensei. Tomamos um café (caro pra chuchu!) e fomos ver as lojas no aeroporto. Todas as lojas abertas e todos os funcionários dormindo, sentados nas cadeiras e debrucados nos balcoes. Achei engracado, primeiramente, depois, nem tanto. Entrei numa loja que vendia máscaras típicas do Sri Lanka, muito bonitas por sinal. Só olhei, nao acordei nenhum funcionário para perguntar o preco e o significado de cada uma delas.
Às 06:30 fomos para a sala de embarque. Estávamos já bem cansados.
Ao apresentarmos nossos passaportes, recebemos um mini formulário para ser preenchido e entregue ao chegarmos na imigracao Maldiva. Nesse formulário havia uma lista de itens de entrada proibida no país, entre eles: qualquer tipo de material pornográfico, cachorros, porco e qualquer produto derivado do mesmo, álcool, material contra o Islam. Ah, claro, as Maldivas é um dos três países onde a populacao é 100% muculmana, além do Catar e Oman.

Pouco mais de uma hora de vôo e chegamos a Male, mas nao ainda ao nosso destino final. Pegamos nossas malas (tudo em ordem) e nos dirigimos para o guichê da operadora de turismo. Lá recebemos as instrucoes de como fazer para chegarmos à ilha Dhiffushi, a 90 kilômetros de onde estávamos, onde passaríamos nosso próximos dias. Estava na expectativa de ir de hidro-aviao, como eu havia lido nas pesquisas que fiz pela internet sobre viajar para as Maldivas, mas acabamos embarcando num aviao bi-motor da companhia Fly Me, a qual pertence também à mesma empresa proprietária da rede de hoteís na qual ficamos hospedados. O aviao era bem pequeno, com capacidade para 44 passageiros. Fui sentado na janela e de lá que eu filmei uma parte do vídeo que está no final desse post. Viagem tranquilíssima... e belíssima! Lá do alto, com céu limpo, pudemos ver o mar e os seus incontáveis tons de azul, os atóis, as piscinas naturais, as ilhas com suas palmeiras, bananeiras e coqueiros.

Aterrisamos em Maamigili, uma ilha local habitada por nativos, sem hotéis voltados para a exploracao do turismo. De lá, embarcamos num ônibus que nos levou até um píer onde um barco nos esperava para nos levar até Dhiffushi. Entrei no barco e fiquei debrucado na murada, olhando (e filmando) o mar. Estávamos num canal entre as duas ilhas. A água azul escuro contrastava com o azul turquesa da piscina natural, mais em frente, mais próximo da outra ilha, onde a profundidade nao passa de 1,50m. Conforme o barco ia navegando e se aproximando do nosso destino final, o azul da água ficava cada vez mais claro, ia mudando, tom por tom até ficar transparente.

Desembarcamos no "trapiche " do hotel, o qual ficava a uns 250 metros da ilha, dentro do mar, claro. Fomos caminhando sobre aquela piscina natural observando a beleza de tudo aquilo. Fomos recebidos por um rapaz  que carregava uma bandeja com toalhas umidecidas. Eles nos ofereceu e cada um de nós pegou uma, na tentativa de nos refrescarmos um pouco, pois estava muito abafado.

Depois de quase 24 horas viajando, às 11 horas da manha, finalmente, chegamos ao nosso destino final.

Em breve posto o link com as fotos.
Continuo durante a semana...

Para verem o vídeo da nossa chegada, cliquem aqui.

Até mais!

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